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Microempresas são as maiores vítimas de fraudes no comércio amapaense, aponta pesquisa do Instituto Fecomércio

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O Instituto Fecomércio realizou uma pesquisa sobre as fraudes contra as
empresas do comércio local, e constatou que 60% das vítimas são
Microempresas, seguidas do Microempreendedor individual (21%), Empresas de
Pequeno Porte (12%) e Médio e Grande Porte (3%).

O objetivo desse levantamento de informações é traçar estratégias de combate, orientação e de responsabilização dos envolvidos na prática criminosa. A
pesquisa foi realizada em setembro de 2021, de forma presencial e ouviu 121
empresas.

O resultado da coleta apontou ainda que 32% das empresas já foram vítimas de
algum tipo de fraude e outros 31% já sofreram algum tipo de tentativa, mas
conseguiram identificar a tempo.

Para aquelas que foram vítima, 37% relataram a fraude ocorreu após roubo, assalto ou furto de documentos da empresa, por isso a orientação é que ao
perder ou ter documentos roubados, o empresário registre boletim de ocorrência, troque as senhas de acesso e informe a agência bancária do ocorrido.

A pesquisa também levantou as principais fraudes que as empresas locais já
foram vítimas, das quais, destacamos cinco: Recebeu falso e-mail de banco ou
empresa pedindo atualização de dados cadastrais ou bancários (44%); Cédulas
falsas (37%); Recebeu contato telefônico de uma pessoa se passando por
funcionário de instituição financeira (32%); Recebeu notificação falsa para
quitação de débito (10%); Compra de um produto ou serviço diferente das
informações especificadas pelo vendedor (7%). Os demais tipos de fraudes
podem ser visualizados no gráfico em anexo.

Perguntamos também se já houve a ocorrência de produtos ou serviços
adquiridos em nome da empresa, utilizando documentos falsos, perdidos ou
roubados. Neste sentido 21% relataram contratação de pacotes de internet; 14%
contratação de TV por assinatura e 7% contratação de crediário e linha telefônica
móvel.

Em relação aos prejuízos financeiros, 50% das empresas tiveram perdas de até
1 mil reais; 9% de 1 a 5 mil reais e 5% já teve prejuízo acima de 50 mil reais.

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