Faltando menos de um mês para a Páscoa, que neste ano é no dia 21 de abril, os ovos de chocolate começam a ganhar espaço nos supermercados de Macapá. Em algumas lojas o produto já está nas prateleiras desde o início de março. A projeção do mercado é de alta entre 3% a 7%, em relação a 2018.
O aumento de produção e venda no ano anterior, além do cenário econômico favorável, são motivos de esperanças para bons faturamentos pelo segundo ano consecutivo.
“A economia começa a andar e a confiança do consumidor tem aumentado. Ano passado tivemos um aumento significativo, com cerca de 10% em comparação a 2017. Esse ano, esperamos vendas mais estabilizadas em relação aos últimos anos e há uma esperança de crescimento no aumento das vendas, quem sabe de até 7%”, acredita Jomar Freitas, gerente de um supermercado localizado na Zona Central da capital.
Em outro supermercado, a expectativa é alcançar um crescimento de até 5% na venda dos ovos de Páscoa com relação ao ano passado, considerado-se a categoria de chocolates como um todo, que inclui ovos, bombons, barras e as coberturas. Os doces podem custar de R$ 7 a até R$ 70 ou mais.
Para Rosivaldo Matos, gerente de um supermercado na Zona Sul da capital, a variedade é a receita para atingir todos os públicos, uma vez em que os produtos mais procurados são bem diferentes uns dos outros.
“A ideia é ter produtos de todos os preços, para todos os públicos. Claro, sempre os produtos mais vendidos são os de personagens infantis, com brindes que chamam a atenção das crianças. Mas olhamos outros públicos também, como os consomem produtos sem lactose”, disse.
O analista judiciário Edinaldo Costa, 37 anos, costuma comprar os ovos de chocolate dos filhos sempre às vésperas da Páscoa. Para ele, ter várias opções é fundamental para agradar gostos bem diferentes.
“Tenho uma filha de sete anos que quer ovos com personagens dos desenhos que ela gosta. Meu outro filho, de 16 anos, busca outros produtos que sejam light. Por isso é importante ter essa variedade, para que nosso bolso não sinta tanto”, contou.
No Brasil
Nacionalmente, a produção do chocolate para a Páscoa, começou um regime de quedas de 2015 (19,7%) para 2016 (14,3%), com maior retração na virada para 2017 (9%). O segmento voltou a respirar novos ares em 2018 (11%).
Para este ano, a Associação Brasileira das Indústrias de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) projeta aumento de vendas na Páscoa, embalado pelo crescimento da produção e vendas do ano passado e pela melhora no cenário econômico.
Fonte: G1 Amapá