
As principais entidades representativas do setor produtivo do Amapá divulgaram um manifesto conjunto contra a criação das Reservas Extrativistas Marinhas Flamã (Oiapoque), Goiabal (Calçoene), Amapá/Sucurijú (Amapá) e Bailique (Macapá). O documento, assinado por presidentes de instituições como Fecomércio-AP, FIEAP, ACIA, FAEAP, Sebrae/AP, CDL, entre outras, aponta os riscos econômicos e sociais da medida para o desenvolvimento do estado.
O grupo defende que, embora reconheça a importância da pesca artesanal, a criação de novas reservas não garante fiscalização eficaz contra a pesca predatória e ainda pode inviabilizar atividades econômicas estratégicas, como a exploração de petróleo e gás natural — setor visto como promissor para tirar o Amapá da condição de um dos estados mais pobres do Brasil.
As entidades alertam ainda para o risco de esvaziamento de investimentos e de perda de protagonismo local na condução de licenciamentos ambientais, além do comprometimento da atividade pesqueira, essencial para centenas de famílias no litoral amapaense.
Assinam o documento: Fecomércio-AP, Sebrae/AP, FIEAP, ACIA MACAPÁ, ACIA SANTANA, CDL/AP, FAEAP, AMAPS, OCB/AP, SINDUSCON-AP, FEMICRO/AP, ACOI e FEPAP.
Veja o documento na íntegra: